segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

TIC's NA EDUCAÇÃO


As novas ferramentas virtuais de aprendizagem, surgidas pelas tecnologias de informação e comunicação, têm trazido às pessoas uma oportunidade sem igual para que desenvolvam seu potencial criativo e crítico, de forma independente, em ambientes virtuais de aprendizagem que cada vez mais, põem em xeque os ambientes de interação e de ensino e aprendizagem tradicional. Diante dessa realidade inquietante, a atual sociedade contemporânea impõe novos desafios para os profissionais preocupados com a educação, e enfatiza a necessidade de buscar novas estratégias educacionais por meio de ferramenta eletrônica de informação e comunicação que possam contribui no processo de ensino aprendizagem.
Dentre várias ferramentas interativas existentes na web vale destacar, em especial, o emprego da tecnologia educacional dos weblogs ou blogs.
Os weblogs são popularmente conhecidos como blogs. Na verdade o termo blog é uma abreviação do termo inglês weblog que pode ser traduzido como “arquivo na rede”.
O blog traduz-se de uma maneira geral, como “diário virtual”. Ou seja, os blogs são espaços de publicação na internet. É usado como uma alternativa popular para publicação de textos online facilitado por software que dispensa conhecimento especializado em computação (linguagem html). No contexto em estudo, os blogs são tecnologias educacionais que permite, através de ferramentas técnicas de fácil utilização, um ambiente de interação e escrita colaborativa, e um espaço virtual de aprendizagem independente e crítico na word wide web.
A utilização da internet como ferramenta de busca e consulta para trabalhos escolares e até mesmo para projetos de aprendizagem é algo cada vez mais comum na vida dos estudantes. Estas ferramentas podem colaborar na educação, desde que não sejam usadas a esmo e sem a orientação do professor. Sua utilização pode abrir novas possibilidades para alunos e professores, superando as barreiras físicas e o acesso limitado aos recursos de informação existentes e, literalmente, colocando o mundo acessível à ponta dos dedos. Como fazer os alunos usarem essas ferramentas de modo a não apenas copiar dados, mas, também, se apropriar desse conteúdo para algo maior? Sim, pois se a mera cópia já existia com papel e caneta, a informática e a web aumentam muito mais sua possibilidade. O professor deve propor pesquisas e atividades para os alunos onde as ferramentas de busca (como Google, Yahoo, Bing, enciclopédia online etc.) não sejam o fim, mas, sim, o começo deste caminho, em que o aluno possa entregar um produto seu, estruturado e elaborado a partir dos ingredientes encontrados.
Cada vez mais cedo, as redes sociais passam a fazer parte do cotidiano dos alunos e essa é uma realidade imutável. Mais do que entreter, as redes podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no seu trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas. "O contato com os estudantes na internet ajuda o professor a conhecê-los melhor", afirma Betina von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática. "Quando o professor sabe quais são os interesses dos jovens para os quais dá aulas, ele prepara aulas mais focadas e interessantes, que facilitam a aprendizagem", diz.
Os vídeos também têm sido cada vez mais utilizados como recurso pedagógico. O uso de vídeos respeita as teorias dos estilos de aprendizagem e das múltiplas inteligências: alguns (ou muitos?) alunos aprendem melhor quando são submetidos a estímulos visuais e sonoros, em comparação com uma educação baseada somente em textos.
Vídeos podem ser utilizados para enriquecer aulas presenciais e em educação a distância; os professores podem produzir vídeos, assim como os próprios alunos, como atividades de criação. Vídeos podem, também, ser utilizados para registrar o progresso dos alunos em atividades e resoluções de problemas, dentre várias outras aplicações.
A comunicação é fator essencial no processo de aprendizagem. Hoje, são poucas as pessoas que ainda se correspondem por meio de cartas. A comunicação com qualquer parte do mundo está muito mais rápida e dinâmica, com a utilização de correio eletrônico (e-mail) e ferramentas como os comunicadores de mensagens instantâneas(MSN, Google Talk), além de salas de chat (palavra que significa bate-papo) para manter contato.
Se pensarmos em uma escola e nos alunos que desejamos que usem a Internet e as ferramentas Web 2.0 disponíveis nela, fica claro que a primeira ação que podemos fazer para promover a inclusão digital de nossos alunos é justamente ajudá-los a criarem seus e-mail e então explorarmos com eles as diversas possibilidades que se seguem daí.
Veja que é importante garantir sempre que o aluno tenha acesso aos computadores da escola e à Internet para poder lhe propor tarefas e atividades que usem esses recursos, pois não faz sentido pedir tarefas por e-mail se o aluno não tem como acessar a Internet na própria escola.
Um professor que já se considere ou que esteja tentando ser um “Professor Digital”, certamente pesquisa na Internet, lê jornais e revistas eletrônicas e tem sempre um assunto novo para comentar com seus alunos. Ao invés de recortar jornais e revistas e levá-los para a escola para colá-los em um mural, porque não distribuí-los diretamente aos alunos por e-mail?
Recados, calendários de provas, dicas sobre o assunto em estudo, sugestões de leitura extra ou mesmo curiosidades diversas (mas relevantes educacionalmente) podem ser enviadas ao custo de “um clique” se usarmos o e-mail como forma de distribuição desses materiais. Daí vem a importância de, antes de tudo, criarmos e-mails para nossos alunos e termos essa lista de e-mails conosco.
Além disso, um antigo sistema de apoio ao aluno em período extraclasse conhecido como “plantão de dúvidas” pode ser implementado usando-se o e-mail se você disponibilizar aos seus alunos o seu endereço de e-mail.













quarta-feira, 10 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO

O computador tem provocado uma revolução na educação por causa de sua capacidade de "ensinar". As possibilidades de implantação de novas técnicas de ensino são praticamente ilimitadas e contamos, hoje, com o custo financeiro relativamente baixo para implantar e manter laboratórios de computadores, cada vez mais demandados tanto por pais quanto por alunos.

Tudo isso causa insegurança nos professores, que num primeiro momento temem sua substituição por máquinas e programas capazes de cumprir o papel antes reservado para o ser humano. Mas o computador pode realmente provocar uma mudança no paradigma pedagógico e pôr em risco a sobrevivência profissional daqueles que concebem a educação como uma simples operação de transferência de conhecimentos do mestre para o aluno.

No paradigma instrucionista, o uso do computador na educação consistiria simplesmente na informatização dos meios tradicionais de instrução. "No entanto, o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento". Aí está a grande "sacada" do uso do computador. Uma reviravolta que muda o foco de ensino do instrucionismo para o construcionismo, muitas vezes sem que haja uma declaração teórico-pedagógica explícita.

As Visões Céticas e Otimistas da Informática em Educação

Visão Cética

Se as escolas não tem carteiras, giz nem merenda e o professor ganha uma miséria, como falar em computador?

Ora, se as escolas chegaram a este ponto, não foi por causa de gastos com equipamentos, sejam eles de informática ou não. O fato é que se elas não se modernizarem, acentuarão o hiato existente entre a "idade" dos métodos de ensino e a "idade" de seus alunos. Ou seja, elas continuarão no século 18, enquanto os alunos vivem no século 21.

Os céticos também argumentam que haveria uma desumanização com o uso da máquina, com a eliminação do contato entre o aluno e o professor.

Mais uma vez, encontramos um argumento frágil contra o uso da informática. O aluno de fato somente irá prescindir do contato com o professor se este se restringir (como classicamente o faz) a transmitir informações e conhecimentos. Os céticos, por sinal, estão presos a este modelo instrucionista e temem, portanto, a perda do papel tradicional do professor.

Não se pretende, tampouco, que um aluno permaneça 10 ou 12 horas diante de um computador. Portanto, a desumanização informática tem a mesma probabilidade de ocorrer como em qualquer uso exagerado de aparatos tecnológicos, como televisão, música etc.

Visão Otimista

Como o otimismo é gerado por razões pouco fundamentadas, é provável que ele venha acompanhado de grandes frustrações:

  • modismo: outros países e escolas já dispõem dos equipamentos. Isso causa erros no sistema educacional. É preciso critério, senso crítico. As soluções não devem ser meramente copiadas;
  • o computador fará parte de nossa vida e a escola deve lidar com essa tecnologia. Muitas escolas introduzem o computador como disciplina curricular, dissociada de sua utilização em outras perspectivas e disciplinas. Usamos o telefone sem necessariamente sabermos princípios de telefonia.
  • o computador é um meio didático. De fato, ele apresenta facilidade para simular fenômenos e animação. No entanto, esse enfoque leva a uma sub-utilização como ferramenta de aprendizagem.

Por Que Se Ensina Matemática na Escola ?

  • Transmitir fatos matemáticos
  • Pré-requisito para o sucesso
  • Beleza intrínseca à estrutura matemática
  • Valores práticos
  • Treino da mente

Ao observarmos o que acontece com o ensino da matemática, notamos que o argumento nobre (desenvolvimento de raciocínio) não é o subproduto mais comumente encontrado. Portanto, não basta mais uma vez transmitir informações. É necessário ter propostas críticos para a introdução de novas tecnologias e disciplinas no ensino.

Construcionismo?

O termo "construcionismo" decorre da necessidade de se caracterizar a interação aluno-objeto, mediada por uma linguagem de programação, como o Logo.

O profissional que conhece o Logo atua como mediador dessa interação. A criança interage com o objeto que usa métodos para facilitar a aprendizagem e, principalmente a descoberta do aluno.

Conclusões

O que foi proposto pelo autor é a mudança do paradigma pedagógico do instrucionismo para o construcionismo. Existe resistência do sistema educacional, mas se a mudança não ocorrer, os resultados indesejáveis poderão ser o êxodo do aluno ou a produção de educandos obsoletos.